(Foto: Mariana Santos)
O servidores do Estado do Rio Grande do Norte paralisaram as atividades em protesto contra a reforma da previdência proposta pelo governo. Os trabalhadores protestaram em frente à Assembleia Legislativa do Estado, onde aconteceria nesta segunda (3) a leitura da mensagem anual da governadora. No entanto, Fátima Bezerra não compareceu.
De acordo com Janeayre Souto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Esatdo (Sinsp), a categoria é contra a reforma e não há negociação. “A posição do Fórum (dos Servidores) continua a mesma, não se negocia o inegociável.
“A governadora foi contra o pacote de maldades do governo federal, mas apresenta uma reforma pior do que a de Bolsonaro. Ela quer que os aposentados morram de fome”, diz Rosália Fernandes, servidora e representante da executiva nacional da CSP/Conlutas.
Na sexta-feira (31), o Governo do Estado apresentou as novas taxas de contribuição para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência do Rio Grande do Norte. A nova faixa de alíquotas foi estipulada entre 12% e 18,5%. Anteriormente, o governo estadual estudava aplicar faixa entre 11% e 18,5%, abrangendo servidores da ativa e os inativos (aposentados e pensionista). A medida causou revolta nos servidores.
Representantes do Sindicato dos Bancarios; Associação dos Docentes da Universidade Estadual do RN (Aduern); Sindicato dos Servidores em Saúde; Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta; Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública; e Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta também participam do ato. Aproximadamente 30 policiais cercam a ALRN.
“Infelizmente, a governadora que era contra a reforma da Previdência de Bolsonaro apresenta uma reforma ainda pior para o Rio Grande do Norte. É uma reforma que taxa inativos acima de R$ 2.500 com 14% de contribuição. Isso significa dizer que depois de 10 anos com reajuste zero, a governadora lança uma proposta de redução de salário”, ressalta Marcos Tinôco, diretor do Sindicato dos Bancários do RN.
Comentários
Postar um comentário